Uma Casa Muito Encantada conta a
história da relação do inventor com a cidade serrana
Brasil, 1918. Depois de desfrutar
o verão em Petrópolis, a 60 quilômetros do escaldante Rio de Janeiro,
Alberto Santos-Dumont construiu na cidade serrana um chalé aconchegante
e original, emoldurado pelo verde da Mata Atlântica, e deu à sua
criação o nome de Encantada. Nas temporadas nesse refúgio, longe da
agitação do Rio, São Paulo e Paris, o inventor saía para jogar tênis,
encontrar amigos e andar pelas ruas, estabelecendo uma relação afetiva
com a cidade que duraria até sua morte, em julho de 1932.
Em busca da memória dessa
convivência do veranista ilustre com Petrópolis, o jornalista Francisco
Luiz Noel e a historiadora Patrícia Souza Lima mergulharam em pesquisas
no fim de 2009. O resultado é Uma Casa Muito Encantada – A invenção
arquitetônica de Santos-Dumont (Escrita Fina, 144 páginas, R$ 48), que
foi lançado em Petrópolis em 18 de março, no Campus Barão de
Amazonas da Universidade Católica de Petrópolis (UCP), Centro. O livro,
com criação gráfica do designer Paulo César Dias, fotos de Alaor Filho
e muitas ilustrações de época, foi patrocinado pela empresa GE Celma,
com incentivo fiscal da Lei Rouanet.
Obra de primoroso acabamento. Capa
dura, encerada. Com 144 páginas em papel couché de espessa gramatura.
Design moderno e inteligente.
Rico conteúdo que se estende desde remotos documentos, cartas e
bilhetes, até as peculiares histórias contadas por descendentes de
amigos de Santos=Dumont.
Livro para todas as idades, de fácil leitura, com letras grandes e
muitas imagens que vão certamente agradar aos mais jovens.
Informações exclusivas e detalhadas, fruto de extensa pesquisa, vão
satisfazer aos mais exigentes apreciadores da obra deste grande ícone
brasileiro.
Parabéns a todos os envolvidos no projeto!