Dirigível Nº 1
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SANTOS DUMONT NÚMERO UM
Quando Santos Dumont cogitou colocar um motor a explosão pendurado
em um balão de hidrogênio duas opiniões o levaram a
tomar providências. Disseram que a trepidação do motor
iria romper os cabos de sustentação. Ele cuidadosamente pendurou
o seu triciclo em uma árvore para verificar como se comportava o
conjunto e funcionou até melhor. Disseram que tudo iria explodir.
Ele aumentou as cordas de sustentação afastando o motor do
invólucro, virou o cano de escapamento para baixo e colocou as válvulas
de hidrogênio na extremidade bem atrás.
Na primeira tentativa de decolagem chocou-se contra as árvores,
pois decolou a favor do vento conforme foi convencido pelas pessoas que
assistiam. Dois dias depois, a 20 de setembro de 1898, decolou contra o
vento conforme sua concepção. Para espanto da assistência
pela, primeira vez na história da humanidade um balão evolui
no espaço propulsionado por um motor a petróleo. Após
este evento, aperfeiçoou, sua criação nos dirigíveis
2 e 3.
O nº 2, de 25 metros de comprimento, era provido de um motor
de 1,5 CV de potência, pesando 30 Kg, o qual girava uma hélice
a 1200 rpm, deslocando-se de forma lenta mas controlada na direção
em que o brasileiro lhe apontava !