Dirigível N° 10

Passeando com um passageiro

SANTOS DUMONT NÚMERO 10

O dirigível N.º 10 era um grande aparelho de 200 metros cúbicos de hidrogênio, que poderia levar quatro ou cinco passageiros em cada barquinha, num total de 20 pessoas. Dumont acreditava poder levar passageiros no que seria o primeiro "ônibus aéreo do futuro".

Em 1903, um grupo de oficiais convidou Dumont a participar da parada militar de 14 de julho, data nacional francesa. O inventor acedeu e realizou evoluções com o dirigível N.º 9. 

Logo depois, escreveu uma carta ao ministro da guerra francês, oferecendo sua colaboração, e seus dirigíveis para emprego pela França em caso de guerra,exceto aquelas que se realizassem contra países do continente americano. O ministro aceitou o oferecimento, e com a colaboração de Dumont, foi construído um dirigível militar, a aeronave Patrie. 

Foram realizadas experiências para determinar a possibilidade de emprego de dirigíveis em caso de conflito. O maior interesse do Ministério da Guerra francês residia no rompimento de cercos. Dessa forma, o inventor deveria sair de Paris de trem, com o balão desmontado, atingir a um determinado ponto, montar o dirigível e romper um hipotético cerco inimigo sobre uma cidade especificada, em um tempo máximo dado.

O Primeiro Ônibus Aéreo

O dirigível N.º 10 deixando seu hangar

Dumont acreditava que, durante uma fase inicial, o emprego dos dirigíveis seria, fundamentalmente, de natureza militar. Em 1902, ele afirma que "ainda por algum tempo o dirigível terá seu melhor aproveitamento para operações bélicas, mas em seguida se desenvolverão aplicações mercantis". 

Em 31 de Outubro de 1903 o Prefeito da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, Sr. Manoel Aureliano de Gusmão, promulgou a lei Lei nº 100, Art. 1, concedendo um conto de reis ao aeronauta Alberto Santos=Dumont, "para auxiliar a continuação de suas experiências, sobre o aproveitamento da dirigibilidade dos balões como meio de transporte".
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Iniciou a construção de uma aeronave bimotora de asa, a N° 11.

Tentou um helicóptero com dois rotores, o N° 12.

Construiu uma um dirigível com invólucro dividido entre uma seção de gás de iluminação e uma de ar quente, o N° 13.

O nro 14 sustentando o 14-Bis

Fez um outro dirigível N°14, que veio a utilizar para testar
o seu famoso 14Bis.

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