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Luiz Miranda
Dumont
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E.F.Dumont - 1935
A linha principal e os 3 ramais da Dumont, dentro do círculo,
em 1908 |
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E. F. Dumont (1891-1940) |
DUMONT
Município de Dumont, SP |
tronco - km |
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SP-0113 |
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Inauguração: 04.04.18910 |
Uso atual: residências e cartório |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1891 |
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HISTORICO DA LINHA: A E. F. Dumont,
construída pela Mogiana para ser um ramal de bitola de 60 cm,
saía de Ribeirão Preto e chegava à fazenda Dumont,
de propriedade de Henrique Santos Dumont, a oeste de Ribeirão.
O tronco da ferrovia, também chamada de Ramal de Dumont, tinha
cerca de 25 km, mas havia também 4 ramais que saíam
da linha principal. A Mogiana a vendeu logo após construída
para a Fazenda Dumont, que passou a operá-la, inclusive com
transporte público de passageiros. Começou a operar
em 1890 e foi fechada, com a venda da fazenda e de seus ativos, em
1940, sendo os seus trilhos imediatamente retirados. Por quase todo
o seu leito passa hoje a rodovia Ribeirão Preto-Pradópolis.
Duas de suas locomotivas (eram 4) foram vendidas à E. F. Perus-Pirapora. |
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A ESTAÇÃO: A fazenda
Dumont, de propriedade de Henrique Santos Dumont,
pai de Alberto Santos Dumont, o Pai da Aviação,
era, entre 1870 e 1890, uma das maiores fazendas de café do
mundo. Em 1890, a Mogiana construiu a linha de Ribeirão
Preto à fazenda e imediatamente o vendeu a Henrique,
que passou a operá-lo. No ano seguinte, Henrique sofreu
um acidente (queda de cavalo), que o levou a, desanimado, vender a
fazenda aos ingleses, que fundaram a Dumont Coffee Company,
em 1896. Estes passaram a operar também a ferrovia. Com as
sucessivas crises do café, a maior delas em 1929, os ingleses
venderam e lotearam toda a fazenda, inclusive os trilhos da ferrovia.
Segundo se conta, a operação foi intermediada pelo Governo
do Estado e não teria sido muito lícita. Além
disso, segundo alguns, o acordo de venda previa que a linha principal
da ferrovia deveria continuar operando para o transporte de passageiros
desde Ribeirão, fato que não aconteceu, tendo
sido os trilhos retirados logo em seguida (1940). Isto deixou no desemprego
vários funcionários da ferrovia, que passaram a ter
de trabalhar como lavradores para sobreviver. Em poucos anos a fazenda
loteada se transformou numa pequena cidade, que se emancipou como
município em 1953. Hoje restam a casa da fazenda e mais algumas
casas, espalhadas pela cidade, principal-mente em sua parte baixa.
A estação de Dumont ficava junto com as casas
dos funcionários e do telégrafo, na fazenda Dumont.
Hoje este conjunto fica a cerca de um quarteirão da praça
central da cidade, e numa das casas funciona o cartório. A
plataforma de embarque e sua cobertura, que ficavam ao longo das casas,
já não mais existem. Sobraram também as memórias
de Ângelo Lorenzato, italiano de 93 anos (em 2001), morador
da cidade que é aparente-mente o último funcionário
vivo da ferrovia, tendo sido um de seus maquinistas. Graças
a ele, grande parte da história da ferrovia Dumont pôde
ser levantada. (Veja também FAZENDA
DUMONT) |
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Provavelmente a estação de Dumont, no início
do século, onde, ou perto de onde, existem hoje a fileira
de casas da foto seguinte, só que olhado no sentido de
Ribeirão Preto. Acervo Julio Cesar de Paiva |
A estação de Dumont era aqui. Em frente a essa
fileira de casas, sendo que a primeira à esquerda era
a casa do telégrafo, ficava a plataforma de embarque.
Foto Ralph M. Giesbrecht em 25/09/2001 |
Armazém da ferrovia em Dumont, um pouco antes da chegada
à plataforma de passageiros. Foto Ralph M. Giesbrecht
em 25/08/2001 |
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Atualização:
21.07.2010
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