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... Luiz
Miranda Dumont ... E.F.Dumont - 1935 A linha principal e os 3 ramais da
Dumont, dentro do círculo, em 1908 |
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E. F. Dumont (1890 -
1940) |
DUMONT Município de
Dumont |
tronco - km
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D/RD-04 |
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Inauguração: c. 1890
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Uso atual:
residências e cartório |
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sem
trilhos |
Data de construção do prédio atual:
c. 1890
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HISTORICO DA LINHA:
A E. F. Dumont, construída pela Mogiana para ser um ramal de bitola
de 60 cm, saía de Ribeirão Preto e chegava à fazenda Dumont, de
propriedade de Henrique Santos Dumont, a oeste de Ribeirão. O tronco
da ferrovia, também chamada de Ramal de Dumont, tinha cerca de 25
km, mas havia também 4 ramais que saíam da linha principal. A
Mogiana a vendeu logo após construída para a Fazenda Dumont, que
passou a operá-la, inclusive com transporte público de passageiros.
Começou a operar em 1890 e foi fechada, com a venda da fazenda e de
seus ativos, em 1940, sendo os seus trilhos imediatamente retirados.
Por quase todo o seu leito passa hoje a rodovia Ribeirão
Preto-Pradópolis. Duas de suas locomotivas (eram 4) foram vendidas à
E. F. Perus-Pirapora. |
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A
ESTAÇÃO: A fazenda Dumont, de propriedade de Henrique
Santos Dumont, pai de Alberto Santos Dumont, o Pai
da Aviação, era, entre 1870 e 1890, uma das maiores fazendas de
café do mundo. Em 1890, a Mogiana construiu a linha de Ribeirão
Preto à fazenda e imediatamente o vendeu a Henrique, que passou
a operá-lo. No ano seguinte, Henrique sofreu um acidente (queda de
cavalo), que o levou a, desanimado, vender a fazenda aos ingleses,
que fundaram a Dumont Coffee Company, em 1896. Estes passaram
a operar também a ferrovia. Com as sucessivas crises do café, a
maior delas em 1929, os ingleses venderam e lotearam toda a fazenda,
inclusive os trilhos da ferrovia. Segundo se conta, a operação foi
intermediada pelo Governo do Estado e não teria sido muito lícita.
Além disso, segundo alguns, o acordo de venda previa que a linha
principal da ferrovia deveria continuar operando para o transporte
de passageiros desde Ribeirão, fato que não aconteceu, tendo
sido os trilhos retirados logo em seguida (1940). Isto deixou no
desemprego vários funcionários da ferrovia, que passaram a ter de
trabalhar como lavradores para sobreviver. Em poucos anos a fazenda
loteada se transformou numa pequena cidade, que se emancipou como
município em 1953. Hoje restam a casa da fazenda e mais algumas
casas, espalhadas pela cidade, principal-mente em sua parte baixa. A
estação de Dumont ficava junto com as casas dos funcionários
e do telégrafo, na fazenda Dumont. Hoje este conjunto fica a
cerca de um quarteirão da praça central da cidade, e numa das casas
funciona o cartório. A plataforma de embarque e sua cobertura, que
ficavam ao longo das casas, já não mais existem. Sobraram também as
memórias de Ângelo Lorenzato, italiano de 93 anos (em 2001),
morador da cidade que é aparente-mente o último funcionário vivo da
ferrovia, tendo sido um de seus maquinistas. Graças a ele, grande
parte da história da ferrovia Dumont pôde ser levantada. |
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A estação de Dumont era aqui. Em
frente a essa fileira de casas, sendo que a primeira à
esquerda era a casa do telégrafo, ficava a plataforma de
embarque. Foto do autor em 25/09/2001 |
Armazém da ferrovia em Dumont, um
pouco antes da chegada à plataforma de passageiros. Foto do
autor em 25/08/2001 |
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Atualização: 04.01.2003
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